Essa revisão sistemática focou em avaliar apenas dois
fatores de risco que afetam a sobrevivência de tratamentos restauradores em
dentes tratados endodonticamente:
1) quantidade de estrutura coronária
remanescente e
2) material restaurador utilizado.
Os autores reconhecem limitações na avaliação deste
estudo, entretanto, apesar das limitações, o estudo forneceu duas conclusões
principais a respeito das restaurações nos dentes posteriores tratados
endodonticamente: 1) Quanto maior a estrutura remanescente do dente, melhor
resultado do tratamento; 2) As coroas retidas por pinos parecem apresentar os
melhores resultados, seguido por coroas sem pinos e por último as restaurações
intra-coronárias.
Os autores concluem ainda que, consequentemente, as
cavidades de acesso endodôntico devem ser mantidas conservadoras para maximizar
a quantidade de estrutura remanescente do dente, o que por sua vez deve
determinar a escolha da restauração coronária final. Apesar da superioridade
das coroas retidas por pinos, as coroas sem pinos podem ser consideradas quando
existem três a quatro paredes remanescentes, enquanto que as coroas retidas por
pinos podem ser preferidas em dentes com uma a duas paredes remanescentes.
Outras
reconstruções protéticas podem ser consideradas em casos com menos de uma
parede, especialmente sem nenhuma férula.
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