Muitas são as causas que podem
levar ao insucesso de um tratamento endodôntico, mas os principais fatores
estão relacionados a falha ao eliminar os microorganismos que estavam presentes
no momento inicial do tratamento ou a falha ao permitir que os microorganismos
sejam (re)introduzidos no canal durante ou após o tratamento endodôntico
finalizado.
Canais não-localizados,
inadequada limpeza e formatação dos canais em toda a sua extensão, obturações
endodônticas deficientes ou incompletas são outras causas que podem levar ao
insucesso um tratamento endodôntico.
Quando o tratamento endodôntico
falha, a primeira opção de tratamento a ser oferecida ao paciente é o
retratamento endodôntico não-cirúrgico, onde o clínico ou especialista terá a
oportunidade de reintervir nos canais
para tentar melhorar aquela condição atual . As outras opções incluem a
cirurgia apical ou até mesmo a remoção do dente, sendo esta última opção utilizada
apenas quando se esgotar todas as outras possibilidades.
Neste caso abaixo apresentado, é
possível verificar radiograficamente a presença de rarefação óssea apical
(periodontite apical assintomática) associada a um tratamento endodôntico
prévio incompleto e deficiente, pois o material obturador dos canais estavam
aquém do limite ideal de trabalho e sem densidade uniforme, com presença de
espaços vazios e sem preenchimento, indicando também que os canais possivelmente
não foram adequadamente limpos e modelados em toda a sua extensão longitudinal.
As imagens radiográficas (em
posições orto, mésio e disto-radiais) realizadas após a conclusão do
retratamento dos canais sugerem o completo preenchimento dos canais em toda a
sua extensão com o material obturador e com densidade uniforme da obturação
endodôntica.
(Clique na imagem para ampliar)
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