quarta-feira, 6 de abril de 2016

Retratamento Endodôntico não-cirúrgico: a primeira opção quando o tratamento endodôntico inicial falha.

Muitas são as causas que podem levar ao insucesso de um tratamento endodôntico, mas os principais fatores estão relacionados a falha ao eliminar os microorganismos que estavam presentes no momento inicial do tratamento ou a falha ao permitir que os microorganismos sejam (re)introduzidos no canal durante ou após o tratamento endodôntico finalizado.
Canais não-localizados, inadequada limpeza e formatação dos canais em toda a sua extensão, obturações endodônticas deficientes ou incompletas são outras causas que podem levar ao insucesso um tratamento endodôntico.
Quando o tratamento endodôntico falha, a primeira opção de tratamento a ser oferecida ao paciente é o retratamento endodôntico não-cirúrgico, onde o clínico ou especialista terá a oportunidade  de reintervir nos canais para tentar melhorar aquela condição atual . As outras opções incluem a cirurgia apical ou até mesmo a remoção do dente, sendo esta última opção utilizada apenas quando se esgotar todas as outras possibilidades.
Neste caso abaixo apresentado, é possível verificar radiograficamente a presença de rarefação óssea apical (periodontite apical assintomática) associada a um tratamento endodôntico prévio incompleto e deficiente, pois o material obturador dos canais estavam aquém do limite ideal de trabalho e sem densidade uniforme, com presença de espaços vazios e sem preenchimento, indicando também que os canais possivelmente não foram adequadamente limpos e modelados em toda a sua extensão longitudinal.
As imagens radiográficas (em posições orto, mésio e disto-radiais) realizadas após a conclusão do retratamento dos canais sugerem o completo preenchimento dos canais em toda a sua extensão com o material obturador e com densidade uniforme da obturação endodôntica.
 (Clique na imagem para ampliar)
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